terça-feira, 14 de dezembro de 2010

OBRIGADA GRACIAS THANK YOU

Nesta postagem eu gostaria de agradecer a todos do PEAD por esta transformação que eu tive nestes últimos anos. Ao me reportar ao ano de 2006 quando tudo começou posso ver a diferença de quem eu era e de quem eu sou. Todos os conhecimentos adquiridos nas interdisciplinas contribuiram para esta profissional que sou com o uso das TICs em minhas práticas. Aprendi que é possível fazer grandes projetos de aprendizagens com o aluno, que devo dar espaço para a expansão dos conhecimentos do aluno para que ele possa desenvolver o que já traz em sua bagagem de conhecimento para que ele não fique bitolado com “práticas daquilo que não funciona mais” e que servem ao modelo dominante o que "vem de cima para baixo”. O desafio é grande, mas é preciso enfrentá-lo com ação, garra e determinação.


Baranauskas, M.C.C;, Rocha, H.V., Martins, M.C.; D’abreu, J.V., Uma Taxonomia para ambientes de aprendizado baseados no computador, in O Computador na Sociedade do Conhecimento, coleção Informática para mudanças na educação. MEC. Disponível em http://escola2000.net/eduardo/textos/proinfo/livro02-Jose%20Valente%20et%20alii.pdf
RAMAL, Andréa. A escola do futuro um novo perfil para o professor na era digital.Entrevista concedida a Renato Deccache. Disponível http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=12213&pag=1&order=

Quem é o mais letrado ou alfabetizado?

(TRINDADE,2005)elucida que todos nós somos mais ou menos alfabetizados(as) mais ou menos letrados (as), dependendo do domínio que temos e dos usos que fazemos das tecnologias de que dispomos e que nos são reclamadas em nossos dias. Betolila e Soares, (2007) evidenciam em “É preciso conjugar alfabetização e letramento?”
Que a criança precisa apropriar-se da tecnologia da escrita, pela alfabetização, e precisa identificar os diferentes usos e funções da escrita vivenciando diferentes práticas de leitura e de escrita, pelo processo de letramento.
“Se lhe é oferecido um dos “passaportes” – se apenas se alfabetiza sem conviver com práticas reais de leitura e escrita – formará um conceito distorcido e parcial do mundo da escrita; se usa apenas o outro “passaporte” – se apenas, ou sobretudo, é levada ao letramento, sem a apropiação adequada da tecnologia da escrita – saberá para que serve a língua escrita, mas não saberá se servir dela. Assim, para a inserção plena da criança no mundo da escrita, é fundamental que alfabetização e letramento sejam processos simultâneos e indissociáveis”.
O aluno já tem em seu universo muitos artefatos que alfabetizam e deixam – no letrado, mas a escola sendo a mais importante agência do letramento precisa levar em consideração o que o aluno traz em sua bagagem de conhecimento porque o aluno já observou determinado artefato, já levantou hipóteses, já experimentou e chegou a alguma conclusão. A escola precisa por em prática os conhecimentos dos alunos, e não ficar presa ao modelo dominante de alfabetização. O professor precisa dar espaço para o mundo letrado, fazer uso das TICs para que o aluno possa “além do domínio da leitura e da escrita possa ter domínio também no uso das novas tecnologias, bem como o exercício de determinadas destrezas e habilidades exigidas para a sua exploração” (TRINDADE,2005).
Acredito que foi isto que aconteceu em minhas práticas eu dei espaço para que o aluno pudesse experimentar as TICs, através de jogos, pesquisa e desenho com o uso do computador. Tudo isto foi muito gratificante tanto para a professora quanto para os alunos.

TRINDADE, Iole Maria Faviero. Um olhar dos Estudos Culturais sobre artefatos e práticas sociais e escolares de alfabetização e alfabetismos. In: MOLL, Jaqueline(org.). Múltiplos alfabetismos: diálogos com a escola pública na formação de professores. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2005. p. 135-146. p. 123-133.
BETOLILA, Alain; SOARES, Magda. É preciso conjugar alfabetização e letramento? In: LETRA Ao jornal do alfabetizador. CEALE, Belo Horizonte, p. 3, v.3, mai/jun, 2007.
KLEIMAN, Angela B. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: KLEIMAN, Angela. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2006. p. 15-61.

domingo, 12 de dezembro de 2010

A mais importante agência de letramento

Pode-se afirmar que a escola, a mais importante das agências do letramento preocupa-se, não com o letramento prática social, mas com apenas um tipo de prática de letramento, a alfabetização, o processo de aquisição de códigos (alfabéticos, numéricos),
processo geralmente concebido em termos de uma competência individual necessária para o sucesso e promoção na escola.Já outras agências de letramento, como a família, a igreja, a rua como lugar de trabalho, mostram orientações de letramento muito diferentes (KLEIMAN, 2006).
Segundo (KLEIMAN,2006) as práticas de uso da escrita na sociedade sustentam-se no modelo de letramento denominado modelo Autônomo STREET (1994).
Esta concepção posiciona a escola como formadora de robôs prontos para a época do fordismo, para a linha de montagem, para servir a classe dominante e muitas escolas ainda estão presas a esta concepção.
Já na concepção com modelo ideológico as “práticas de letramento, no plural, são social e culturalmente determinadas, e como tal, os significados específicos que a escrita assume para um grupo social dependem dos contextos e instituições em que ela foi adquirida“.
Nesta concepção a escola estará formando alunos para enfrentar políticas dominantes, o que vem “de cima para baixo”.

KLEIMAN, Angela B. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: KLEIMAN, Angela. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2006. p. 15-61.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Aspectos positivos e desafiadores do trabalho com projetos

Os desafios do trabalho com projetos são muitos e dentre eles estão a determinação, disciplina, ação e perseverança por parte do professor.
Através dos projetos o professor poderá organizar a atividade escolar a relação entre os diferentes conteúdos em torno e ensino e aprendizagem.
Segundo (Rodrigues 2001) ao planejarmos precisamos trabalhar com referências e ao trabalharmos com referências são necessárias três questões básicas: o que queremos alcançar? O que faremos concretamente (em tal prazo) para diminuir esta distância?
“É preciso saber que tipo de sociedade e de homens se quer e que tipo de ação educacional é necessária, executar, avaliar”.
(Rodrigues 2001) evidencia os elementos que são básicos em qualquer forma de
planejamento. São eles:
• objetivos é preciso explicitá-los, tendo como questões básicas “o quê” e “para
quê”;
• justificativa toda proposta tem uma origem, um porquê;
• temática apresentação do eixo integrador;
• estratégias momento do "como" ser explicitado;
• localização onde será desenvolvido? Para quem? É importante esta
caracterização, deixando esclarecido o contexto;
• recursos qual o apoio necessário, em termos de materiais, meios a serem
utilizados;
• avaliação como acompanhamento permanente do processo, revelar os
indicadores, critérios de avaliação.
Através de um trabalho com um bom planejamento, aluno e professor podem ter grandes conquistas em suas vidas e desta forma, o professor ajudará a preparar os indivíduos para
a sociedade.

RODRIGUES, Maria Bernadette Castro. Planejamento: em busca de caminhos. In: XAVIER, Maria Luisa; DALLA ZEN, Maria Isabel (Orgs.). Planejamento em Destaque: análises menos convencionais. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2001. P. 59-65 e 72-73.

terça-feira, 9 de novembro de 2010


EMPOWERMENT



Piaget observou que há uma diferença entre o fazer com sucesso e o compreender o que foi feito. Quantos de nós professores já percebemos que determinado aluno fez a tarefa, mas não compreendeu como a tarefa foi realizada e nem está atento aos conceitos envolvidos na tarefa. Às vezes é comum se escutar, “deu um estalo e o aluno conseguiu fazer a tarefa”. Piaget evidencia que a passagem dessa forma prática de conhecimento para o compreender é realizado por intermédio da tomada de consciência, que não constitui um tipo de iluminação (o dar o estalo), mas um nível de conceitualização, .
Segundo, Piaget notou que a compreensão é fruto da qualidade da interação entre a criança e o objeto. Se ela tem a oportunidade de brincar com os objetos, refletir sobre os resultados obtidos e ser desafiada, com situações novas, maior é a chance de ela estar atenta para os conceitos envolvidos e, assim, alcançar o nível de compreensão conceitualizada.

As possibilidades para este trabalho são infinitas para promover a compreensão conceitualizada: escrever, desenhar e ler no computador. Ou seja, se o aluno interagir com o computador ele conseguirá alcançar o nível de compreensão conceitualizada porque ele terá a oportunidade de brincar com os objetos, refletir sobre os resultados obtidos e será desafiado, com situações novas, maior será a chance dele estar atento para os conceitos envolvidos e, assim, alcançar o nível de compreensão conceitualizada e assim ele aprenderá o que ele realizou.
O esforço para criar ambientes de aprendizagem baseados no computador para diferentes populações, como alunos da escola regular (Valente, 1993a), alunos com necessidades especiais (Valente, 1991), crianças carentes (Valente, 1993b), professores (Valente, 1996), trabalhadores da fábrica (Valente, 1997; Valente, Mazzone & Baranauskas, 1997), mostrou que, quando é dada a oportunidade para essas pessoas compreenderem o que fazem, elas experimentam o sentimento do empowerment.
O empowerment, essa maravilhosa sensação que o aluno sente ao perceber que conseguiu realizar e compreender determinada tarefa que antes lhe parecia uma coisa impossível e que agora, ele consegue ver com os seus próprios olhos o que realizou e mostrar para as outras pessoas e a partir daí o aluno sente o desejo de produzir e crescer mais e mais.
E... para quem acha que o computador vai entregar tudo prontinho, “numa bandeja de prata” se enganou! Porque o autor nos deixa claro que para que o computador ajude no processo de conceituação e o desenvolvimento de habilidades importantes para a sobrevivência na sociedade do conhecimento é preciso que ele seja usado como um dispositivo para ser programado. Neste sentido, então, o computador é um complicador. Assim o aprendiz passará por um ciclo o da descrição – execução – reflexão – depuração – descrição. Esse trabalho é complicado.

Baranauskas, M.C.C;, Rocha, H.V., Martins, M.C.; D’abreu, J.V., Uma Taxonomia para ambientes de aprendizado baseados no computador, in O Computador na Sociedade do Conhecimento, coleção Informática para mudanças na educação. MEC. Disponível em http://escola2000.net/eduardo/textos/proinfo/livro02-Jose%20Valente%20et%20alii.pdf

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O PROFESSOR NA ERA DIGITAL


O professor na era digital deve ter um novo perfil e estar engajado nesta causa, já que “Ele será um dinamizador da inteligência coletiva, essa pessoa irá formar comunidades que aprendem cooperativamente” afirma Andréa Cecília Ramal, doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e diretora executiva da empresa Instrucional Design, de assessoria pedagógica. Em entrevista a Renato Deccache, ela diz que não serão ferramentas de última geração que marcarão a aula do futuro, mas sim a postura de professores e alunos em sala de aula. Dentro deste contexto, a aula do futuro será formada por grupos, reunidos por interesses em temas específicos e não por faixa etária.
“Quanto ao uso do computador seria torná-lo um ambiente de aprendizado. Como? Usando essa ferramenta para viabilizar a construção do conhecimento. O computador, se usado pedagogicamente, ele só tende a potencializar as capacidades cognitivas das pessoas. Por exemplo: nós conhecemos os estágios mentais que Jean Piaget pesquisou em que ele associa determinadas capacidades a determinadas idades. Vi crianças usando computadores e fazendo coisas, que segundo Piaget, só anos depois elas teriam a capacidade de fazer. Isso significa que o ambiente do computador favoreceu o desenvolvimento de determinadas aptidões mentais que, talvez se fossem usados somente o papel ou outros instrumentos não digitais, ela não teria desenvolvido”.
Sendo assim, eu fiz questão de usar o computador como recurso para ajudar no processo de alfabetização e letramento dos alunos.
Andréa C. Ramal, afirma que é preciso que o aluno tenha contato com a informática desde as primeiras séries do ensino fundamental porque é tão importante quanto a oralidade e a escrita. São as tecnologias intelectuais que ela vai usar para se comunicar, para aprender, para produzir conhecimento e até para construir uma visão de mundo. E por concordar com Andréa C. Ramal eu decidi que os meus alunos iriam trabalhar com o uso do computador para eles construírem seus conhecimentos e terem uma visão desse jeito de estudar. Do 1º ao 3º ano os alunos ainda não haviam estado na sala de informática na escola que trabalho, os meus alunos foram os privilegiados, agora estamos inseridos neste processo porque eu coloquei em prática este recurso.
Andréa C. Ramal evidencia que é preciso melhorar a qualidade das relações e que muitas pessoas criticam a educação a distância porque se perde o contato físico. Mas que ela já viu inúmeras vezes aulas presenciais que são mais a distância do que muitos cursos desta modalidade e isto se dá porque o distanciamento entre professores e aluno é zero e disso eu como aluna do PEAD Pedagogia a Distância realizado através da Rede Cooperativa de Aprendizagem, que é um ambiente de Educação a Distância (EAD), desenvolvido com o intuito de atender as demandas do corpo docente e discente da UFRGS, posso comentar sobre este assunto... Nós do curso PEAD temos também blog, portfólio de aprendizagem e pbworks. O coleguismo é grande, mesmo sendo a distância, fizemos trabalhos em grupo e acreditem!!! Dá certo!!!
O curso realizado a distância me proporciona muita satisfação com o uso das TIC, é um jeito novo de estudar e é isto que as pessoas precisam. Estamos presentes na aula mesmo sendo a distância porque assumimos um compromisso com nós mesmas de atingir determinados objetivos. Quanto ao aluno o que nos diz Andréa Ramal? Ele se torna o sujeito da aprendizagem em todos sentidos. Ele é o principal interessado no autodesenvolvimento e na sua avaliação e que ao professor cabe, orientar o processo, pautado em uma dimensão de valores que atravessa toda a educação; cuidar da relação afetiva em sala de aula; isso só o verdadeiro educador vai poder fazer.

CONTE COMIGO!!! Sou professora, amo meu trabalho e vou fundo na ideia de usar as TCS para o meu crescimento e para o crescimento dos meus alunos.

RAMAL, Andréa. A escola do futuro um novo perfil para o professor na era digital.
Entrevista concedida a Renato Deccache. Disponível http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=12213&pag=1&order=

domingo, 26 de setembro de 2010

SOS EDUCAÇÃO


Com minhas aprendizagens, percebi que AUSCHWITZ está presente dentre e fora dos muros das escolas. Alunos de várias escolas de todo o país são frios e calculistas e deixando os seus caráteres manipulados por toda a sorte de maldade, crueldade e drogas de todo o tipo. A droga está presente entre os alunos e familiares destruindo-os a cada dia. O desamor de uns para com os outros, a falta de fé, o descaso das autoridades com relação à educação está mais do que evidente como retrata o filme de João Jardim, “Pro dia nascer feliz”. "O filme mostra as adversidades enfrentadas pelo adolescente brasileiro na escola, tais como: ônibus escolar estragado, distância de casa até a escola, falta de professores, aluna que mata aluna, pais violentos, pais assassinados, escolas depredadas, sem recursos, descaso e abandono das autoridades para com as escolas, violência na escola entre alunos, preconceito entre alunos, escola que exige que os alunos precisem ter boas médias porque senão eles não são merecedores de estarem naquela escola.
As adversidades dos professores da escola pública são desmotivação por receber de seus alunos desrespeito e desinteresse pela aula, desgaste físico e emocional, falta de mais recursos (usam só o quadro), evasão de alunos e que no final a professora vê-se obrigada a dar a mesma nota que os demais que participam da aula".
É por isso, que temos milhões de analfabetos. Segundo o "Luis Carlos de Menezes físico e educador da Universidade de São Paulo, temos analfabetos com mais de 15 anos que não pretendem voltar à escola são a parte visível de um iceberg formado por milhões de brasileiros incapazes de escrever uma carta, fazer um cálculo ou ler um manual. As retenções inócuas ou falsas promoções convenceram esses estudantes de que seria humilhante ou inútil voltar à sala de aula. O custo social é altíssimo e, para evitar que se perpetue, é preciso acabar com a falsa idéia de que os “pobres ou de famílias desestruturadas” não aprenderiam".
Percebo que é preciso um SOS para a educação. A união de pais professores e autoridades é fundamental para enfrentar todas estas barbáries que está dentre e fora dos muros da escola.
De que modo?!
Adorno afirma que “a única verdadeira força contra o princípio de AUSC HWITZ seria a autonomia, se é que posso utilizar a expressão de kant; a força para a reflexão, para a autodeterminação, para a não participação. A educação só teria pleno sentido como educação para a auto – reflexão crítica”.
Neste ínterim vejo minha parcela de responsabilidade em ensinar a meu aluno para que ele não fique com o consciente coisificado.
“Esse tipo, entretanto – se não me iludo com as minhas observações e se determinadas pesquisas sociológicas permitirem generalizações –, está muito mais disseminado do que se poderia acreditar. Aquilo que exemplificava apenas alguns monstros nazistas poderá ser observado hoje em grande número de pessoas, como delinqüentes juvenis, chefes de quadrilha e similares, que povoam o noticiário dos jornais, diariamente. Se eu precisasse converter esse caráter manipulativo numa fórmula – talvez não devesse fazê-lo, mas pode contribuir para um melhor entendimento –, eu o chamaria "tipo com consciente coisificado".
Eu preciso ajudar o meu aluno a adquirir os dois passaportes para a liberdade que são “a criança precisa apropiar-se da tecnologia da escrita, pela alfabetização, e precisa identificar os diferentes usos e funções da escrita vivenciando diferentes práticas de leitura e de escrita, pelo processo de letramento. Se lhe é oferecido um dos “passaportes” – se apenas se alfabetiza sem conviver com práticas reais de leitura e escrita – formará um conceito distorcido e parcial do mundo da escrita; se usa apenas o outro “passaporte” – se apenas, ou sobretudo, é levada ao letramento, sem a apropiação adequada da tecnologia da escrita – saberá para que serve a língua escrita, mas não saberá se servir dela. Assim, para a inserção plena da criança no mundo da escrita, é fundamental que alfabetização e letramento sejam processos simultâneos e indissociáveis e além disso tenho a responsabilidade de preparar o meu aluno para enfrentar o novo milênio, preciso ajudar a transformar a escola da informação à escola do conhecimento e dar acesso aos meus alunos aos novos recursos das mídias e tecnologias em prol do conhecimento, para que o meu aluno possa construir novos caminhos para aprendizagens e descobertas e proporcionar uma mudança na sociedade.
Minha formação graças ao curso Pedagogia a distância, um curso de alto nível, oferecido pela UFRGS, tem me habilitado a aliar as tecnologias da informação e do comunicação nas práticas pedagógicas e isto, é tudo o que eu queria e sentia a necessidade deste conhecimento, como se sente a falta d’água na vida. Eu amo este curso ele é completo, inovador, moderno e é isto, que o aluno do século XXI e do novo milênio precisa, por ser um curso que favoreça as pessoas que moram longe, no sentido de ter um acesso fácil, cômodo e rápido da Tecnologia da informação e comunicação, evitando que alunos se exponham à noite a perigos e também possam aliar trabalho e estudo sem ter perda de tempo com trajetos e gastos desnecessários. Sendo assim, evitaremos que AUSCHWITZ retorne porque nosso aluno estará preparado para enfrentar o terror e a brutalidade de "regimes despóticos".


Referências:
Interdisciplina: Filosofia da Educação
Reproduzido de ADORNO, T. W. Erziehung nach Auschwitz, In: –.
Stichworte; kritische Modelle 2. Frankfurt, Suhrkamp, 1974. Trad. por Aldo Onesti.
Revista nova escola mês setembro/2009 pg.134 (Nossos alunos mais importantes)

70 Escola *Grandes Pensadores Edição Especial_022
Maraschin* Cleci CADÊ A CERTEZA QUE ESTAVA AQUI?
* Professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

domingo, 19 de setembro de 2010

Será que Papai Noel existe? IS THE QUESTION



Estamos no novo milênio e o desafio de o que, por que, e como devemos ensinar para os nossos alunos de hoje para que daqui a dez ou quinze anos possam viver como cidadãos conscientes, críticos, capazes de enfrentar os novos desafios de seu tempo ainda persiste na cabeça de qualquer professor. Esse desafio cruel afeta não só aos professores, mas os cientistas, os filósofos... Ninguém tem certeza de mais nada, então descobrimos que “Papai Noel não existe. O desencantamento pode ser vivido como um tipo de perda da magia, perda do gosto e até mesmo, perda do sentido. O exemplo do Papai Noel Pode parecer um pouco infantil, mas ele tem duplo propósito. O primeiro deles, é expressar que todos nós, em alguma medida, já passamos por momentos de desencantamento e, o segundo, é que o processo de desencantamento faz parte do próprio viver, do crescimento, não é estranho à vida”.
Nos desencantamos com muitas coisas porque segundo algumas das hipóteses levantadas por *Cleci, a velocidade que as coisas aparecem e desaparecem é espantosa. Tudo é descartável, hoje se casa de manhã e pode se separar à noite, há uma busca incessante no aprender e aprender implica no conflito de abandonar falsas idéias daquilo que não funciona mais e que já se mostram falsas e também seria a competição com as novas tecnologias da informação?
*Cleci nos revela que uma queixa muito comum entre os professores é a idéia de que as novas tecnologias da informação seriam em grande medida responsáveis por nossa famosa crise paradigmática e que nós professoras acreditamos que não temos as mesmas armas tecnológicas da mídia e isto seria uma competição muito desigual.
E então, o que fazer, qual o caminho seguir?
É evidente que devemos utilizar os novos recursos tecnológicos e da mídia em benefício próprio e proporcionar que os alunos também possam se beneficiar. O professor precisa acompanhar a evolução do que acontece no mundo. Precisa ser um eterno aprendiz, agir em favor de si e dos alunos. O professor deste novo milênio precisa estar com o porte da “arma” tecnológica e da mídia com a capacidade de alcance para tornar possível o aluno interagir com o conhecimento, construir novos caminhos para aprendizagens e descobertas.
A chave para a transformação da escola da informação à escola do conhecimento está na mão de quem?! É claro! Não poderia ser diferente, na mão do professor... É ele e nas mãos dele que passam todos antes de se tornarem médicos, dentistas, etc. que precisa pegar a chave daquela salinha que causa desassossego a tanta gente...Ele dará acesso aos alunos o uso destes novos recursos e gabaritar o aluno a enfrentar o NOVO MILÊNIO.

Interdisciplina: Seminário Integrador IX
Referência:
Maraschin* Cleci CADÊ A CERTEZA QUE ESTAVA AQUI?
* Professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

PASSAPORTE PARA A LIBERDADE




Minha Arquitetura Pedagógica no estágio envolveu gêneros literários, para que os alunos pudessem usar os dois passaportes que (BETOLILA; SOARES, 2007) evidenciam em “É preciso conjugar alfabetização e letramento?” Segundo estas autoras, a criança precisa apropiar-se da tecnologia da escrita, pela alfabetização, e precisa identificar os diferentes usos e funções da escrita vivenciando diferentes práticas de leitura e de escrita, pelo processo de letramento. Se lhe é oferecido um dos “passaportes” – se apenas se alfabetiza sem conviver com práticas reais de leitura e escrita – formará um conceito distorcido e parcial do mundo da escrita; se usa apenas o outro “passaporte” – se apenas, ou sobretudo, é levada ao letramento, sem a apropiação adequada da tecnologia da escrita – saberá para que serve a língua escrita, mas não saberá se servir dela. Assim, para a inserção plena da criança no mundo da escrita, é fundamental que alfabetização e letramento sejam processos simultâneos e indissociáveis.
Se não houver essa simultaneidade e indissociabilidade, a criança não verá sentido em aprender a tecnologia, pois esta não a leva além de relações entre sons e letras, famílias silábicas, frases sem contexto, como “Eva viu a uva”, e pseudotexto de cartilhas; ou a criança conviverá com textos reais, com práticas reais de leitura e de escrita, mas não aprenderá a ler e escrever textos.
No tocante a este assunto, Paulo Freire foi categórico na sua proposta de habilitar o aluno a “ler o mundo”, na expressão famosa do educador, “Trata-se de ler a realidade (transformá-la)".
Penso que munidos destes dois passaportes o aluno consiga sair da “sua situação de oprimido para agir em favor da própria libertação”. Neste ínterim eu trouxe coisas da vida, da realidade, tais como diversos gêneros textuais e dentre estes assuntos está o uso do computador como recurso na aprendizagem dos alunos.
O mundo letrado do século XXI deixa evidente a necessidade do uso do computador na vida das pessoas, uma necessidade que visa beneficiar quem o usa e como prova disto os meus alunos tiveram acesso a esta tecnologia e isto veio enriquecer a construção do conhecimento no processo de letramento deles fazendo com que eles fizessem um trabalho inovador.


Referências:
Interdisciplinas: Linguagem e Educação
BETOLILA, Alain; SOARES, Magda. É preciso conjugar alfabetização e letramento? In: LETRA Ao jornal do alfabetizador. CEALE, Belo Horizonte, p. 3, v.3, mai/jun, 2007. (Texto 4 – Módulo 5)


Interdisciplina: Didática, Planejamento e Avaliação
BETTO Frei. Paulo Freire: a leitura do mundo. Fonte:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Profa/col_3.pdf, acesso em 01/12/2007.
70 Escola *Grandes Pensadores Edição Esp_022
Leitura 2: FREIRE, Paulo. A dialogicidade – essência da educação como prática da liberdade. In: _____. Pedagogia do Oprimido. 40ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. p.89-101.

domingo, 5 de setembro de 2010

Mundo Letrado do Século XXI

O mundo letrado do século XXI traz em si, pessoas distintas física, psicológica e emocionalmente bem diversificadas umas das outras e muitas vezes com problemas socioeconômicos, reflexo de um mundo globalizado.
Neste meio estão os surdos que possuem uma língua, uma cultura, questões históricas as quais merecem ser consideradas e estudadas por todos nós.
Itard disse que “um grande vício da educação é crer que ela deva ser a mesma para todos os indivíduos. Ela deveria ser tão variável como é o espírito humano nas suas modificações e a época de seu desenvolvimento” (ITARD, 1802, p. 466).
De praxe temos “formas de letramento e alfabetismo, contextualizadas culturalmente, povoam esse mundo letrado do século XXI, com divulgação impressa, digital e eletrônica, através de outdoors, filmes, músicas, propagandas, desenhos, jogos infantis, etc. São marcas e produtos que alfabetizam crianças, jovens e adultos por meio do uso dessas novas tecnologias. ( Trindade, 2005, p.130)
No entanto, para atender ao contraste de alunos e para participar do mundo letrado é preciso que os professores estejam habilitados, buscando conhecimento e constante formação.
Nesta caminhada, Itard nos ensina que ao professor caberia a difícil tarefa de organizar os ambientes de aprendizagem, de proporcionar atividades favorecedoras de desenvolvimento, não só cognitivo e comportamental, ideia que pode ser considerada bastante contemporânea.
O professor é o mediador, o mestre, sua missão é a de planejar aulas de modo que alie o “pra quê ao como, através da qual a observação criteriosa e investigativa torna-se, também elemento indissociável do processo” (RODRIGUES, 2001). Sendo assim, o professor deve fazer questionamentos, a respeito do que os alunos gostariam de aprender. Surgirão muitas respostas, o professor, a partir daí, escolhe um tema que venha de encontro com a realidade dos alunos e desenvolve junto com a turma um projeto de aprendizagem, sempre com visão de que precisa atender as necessidades, aos propósitos dos alunos e orientá-los na busca do conhecimento.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Uso do computador como recurso


No estágio eu proporcionei o uso do computador como recurso na busca do conhecimento do aluno para que ele pudesse enriquecer sua aprendizagem e pudesse se preparar para ser um indivíduo criativo, com capacidade de pensar e de aprender a aprender porque segundo Getúlio Carvalho, “para acompanhar o processo de outros segmentos da sociedade, particularmente o do setor produtivo no qual o trabalho em equipe não se coadunam com um sistema escolar amparado, sobretudo, na memorização de conteúdos e na transmissão de dados e informações de “cima para baixo”.
Nos Fundamentos e Funções da EJA está evidente que um novo divisor entre cidadãos pode estar em curso, que além da leitura e da escrita é preciso que os alunos tenham acesso a formas de expressão e de linguagem baseadas na micro-eletrônica, ou seja, os alunos precisam saber informática, se apoderar das ferramentas e através disso poder concorrer e disputar um emprego...
O futuro da laboridade depende da informação processada, como diz o filósofo Edgar Morin, “informação, não é conhecimento, conhecimento é informação processada”.
Para isso é preciso formar um processador ao invés de formar um armazenador de informações. Diferentemente da era do fordismo, o trabalhador precisa ter opinião, tomar decisões assumir riscos, saber trabalhar em equipe, conhecer o processo produtivo, ser multifuncional e interdisciplinar, pensar globalizante, ser crítico e solidário.
Neste sentido a escola precisa preparar os alunos com valores de democracia, solidariedade e crítica se quisermos ajudar cidadãos e cidadãs a enfrentar essas políticas de flexibilidade, descentralização e autonomia propugnadas nas esferas trabalhistas.
Segundo, Street (1984) há duas concepções, a concepção do letramento denominada, modelo autônomo, que pressupõe que há uma maneira de o letramento ser desenvolvido, sendo que sua prática de uso da escrita na sociedade, oculta à concepção de letramento dominante e por muitos pesquisadores é considerado tanto parcial como equivocada. Letramento Social, nesta concepção a escola está formando robôs prontos para a época do fordismo, para a linha de montagem, para servir a classe dominante e muitas escolas ainda estão presas a esta concepção.
Já na concepção com modelo ideológico as “práticas de letramento, no plural, são social e culturalmente determinadas, e como tal, os significados específicos que a escrita assume para um grupo social dependem dos contextos e instituições em que ela foi adquirida“.
Nesta concepção a escola estará formando alunos para enfrentar políticas dominantes, o que vem “de cima para baixo”.




Parecer CEB no 11/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos (68 páginas). Relator: Carlos Roberto Jamil Cury

Baranauskas, M.C.C;, Rocha, H.V., Martins, M.C.; D’abreu, J.V., Uma Taxonomia para ambientes de aprendizado baseados no computador, in O Computador na Sociedade do Conhecimento, coleção Informática para mudanças na educação. MEC. Disponível em http://escola2000.net/eduardo/textos/proinfo/livro02-Jose%20Valente%20et%20alii.pdf

O FUTURO DO TRABALHO, MUDANÇAS
ORGANIZACIONAIS E AS NOVAS HABILIDADES
GERENCIAIS
Mário Sacomano Neto
Mestrando em Engenharia de Produção - Escola de Engenharia de São Carlos - USP
Bolsista CAPES - E-mail: msneto@sc.usp.br
Mauro Massahico Nakamura
Mestrando em Engenharia de Produção - Escola de Engenharia de São Carlos - USP
Bolsista FAPESP - E-mail: nakamura@sc.usp.br
Edmundo Escrivão Filho
Professor Doutor da Área de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia de São Carlos - USP
E-mail: edesfi@prod.eesc.sc.usp.br
Modelos de Letramento (KLEIMAN, 2006) Interdisciplina Linguagem e Educação

domingo, 22 de agosto de 2010

A intenção do TCC constitui-se num relato e análise da experiência tendo como base as minhas práticas realizadas na escola durante o estágio. Meu trabalho está fundamentado na pedagogia de projetos de Kilpatrick.
O TCC é o resultado da reflexão que integrou a construção teórica e as experiências ao longo do curso com as inovações pedagógicas realizadas durante o estágio curricular.

Minhas expectativas são as de evidenciar um trabalho diferente, com o uso das tecnologias e mídias: possíveis mudanças na compreensão e formas de uso das tecnologias no contexto das arquiteturas pedagógicas e trabalhos propostos no estágio - fomento do trabalho interativo, de autoria, a busca de diferentes fontes de informação, de mídias diversificadas e suas repercussões na aprendizagem dos alunos; fugindo assim, da mesmice do quadro e giz.

sábado, 12 de junho de 2010

TECHNOLOGY OF INFORMATION AND COMMUNICATION





"Recuperando Michel Serres (1996)... até algum tempo atrás haviam espaços definidos para ensinar e aprender: escolas, campus, bibliotecas... Aprendida as informações restritas e direcionadas previstas pelo mundo da escola, a expectativa era a de que o aluno mudasse de lado. Diplomado e formado o aluno assumia um outro status. Era hora de mostrar profissionalmente sua competência em lidar com o conhecimento aprendido. Encontrar o seu novo papel no plano social e no mundo do trabalho. Novos valores e perspectivas para o seu olhar diante da sociedade.
Essas certezas diluem-se neste nosso frenético momento de vida em que as possibilidades tecnológicas de comunicação e informação atravessam o nosso cotidiano e o transformam permanentemente. O que é aprendido na escola, no campus... já não mais oferece ao aluno a confiança do saber atualizado. O conhecimento estruturado e construído em bases “sólidas” em duros anos de estudo precisa ser permanentemente re-construído. Não há espaços para certeza ou verdades definitivas
".
"Andréa Ramal – Acredito que o computador, se usado pedagogicamente, ele só tende a potencializar as capacidades cognitivas das pessoas. Por exemplo: nós conhecemos os estágios mentais que Jean Piaget pesquisou, em que ele associa determinadas capacidades a determinadas idades. Vi crianças usando computadores e fazendo coisas que, segundo Piaget, só anos depois elas teriam a capacidade de fazer. Isso significa que o ambiente do computador favoreceu o desenvolvimento de determinadas aptidões mentais que, talvez se fossem usados somente o papel ou outros instrumentos não digitais, ela não teria desenvolvido".
Eu como professora me sinto na responsabilidade de dar este espaço, um espaço inovador, de criação, de novas oportunidades para o aluno que já traz em seu “estigma” de não ter acesso, não participação de ser fruto muitas vezes da exclusão social, a oportunidade da tecnologia da informação e comunicação na escola
.
Tanto o professor quanto o aluno precisa estar preparado para enfrentar este mundo globalizado e uma das formas é estar com as ferramentas a pleno vapor.
Penso que ainda tenho muitos desafios a enfrentar, precisamos de uma sala maior com mais computadores e...
E... como prova de que já estamos quebrando barreiras para que isto aconteça, tenho um lindo presente para todos que acessarem o meu blog...
A releitura dos 3 girassóis de Van Gogh só que criado digitalmente pelos meus alunos...

Referências:
Diário de Bordo
“Comunidades de Aprendizagem, em Direção a uma Nova Sociabilidade na Educação”
Profª Dra. Vani Moreira Kenski (USP)
A escola do futuro
Um novo perfil para o professor na era digital
Entrevista de Andréa Ramal a Renato Deccache

segunda-feira, 7 de junho de 2010

JUGAR



Os alunos da minha turma têm feito pesquisa sobre assuntos relacionados às aulas, desenhado e apreciado o jogo no computador porque segundo PIAGET "Entre os 7 e 11-12 anos,o simbolismo decai e começam a aparecer com mais frequência desenhos, trabalhos manuais, construções com materiais didáticos, representações teatrais, etc. Nesse campo o computador pode se tornar uma ferramenta muito útil, quando bem utilizada. Piaget não considera este tipo de jogo como sendo um segundo estágio e sim como estando entre os jogos simbólicos e de regras. O próprio Piaget afirma: "...é evidente que os jogos de construção não definem uma fase entre outras, mas ocupam, no segundo e sobre tudo no terceiro nível, uma posição situada a meio de caminho entre o jogo e o trabalho inteligente... ". (Piaget, apud[RIZ
O jogo é um recurso pedagógico muito importante visto que, o jogo é uma atividade que tem valor educacional intrínseco. Leif diz que "jogar educa, assim como viver educa: sempre sobra alguma coisa." [LEI 78]
A utilização de jogos educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens para o processo de ensino e aprendizagem, entre elas:
O jogo é um impulso natural da criança funcionando assim como um grande motivador .
A criança através do jogo obtém prazer e realiza um esforço espontâneo e voluntário para atingir o objetivo do jogo.
O jogo mobiliza esquemas mentais: eastimula o pensamento, a ordenação de tempo e espaço
O jogo favorece a aquisição de condutas cognitivas e desenvolvimento de habilidades como coordenação, destreza, rapidez, força concentração, etc.
O uso da informática na educação através de softwares educativos é uma das áreas da informática na educação que ganhou mais terreno ultimamente. Isto deve-se principalmente a que é possível a criação de ambientes de ensino e aprendizagem individualizados (ou seja adaptado às características de cada aluno) somadoàs vantagens que os jogos trazem consigo: entusiasmo, concentração, motivação, entre outros . os jogos mantêm uma relação estreita com a construção do conhecimento e possui influência como elemento motivador no processo de ensino e aprendizagem.
A participação em jogos contribui para a formação de atitudes sociais: respeito mútuo, cooperação, obediência às regras, senso de responsabilidade, senso de justiça, iniciativa pessoal e grupal.
O jogo é o vínculo que une a vontade e o prazer durante a realização de uma atividade.
O ensino utilizando meios lúdicos cria ambiente gratificante e atraentes servindo como estímulo para o desenvolvimento integral da criança.
Na minha escola os alunos ficam muito felizes quando vão ter acesso ao computador e suas ferramentas mas enfrentamos o problema do número de computadores ser reduzido.
Tenho esperança que esta situação mude para melhor que as escolas possam ter muitos computadores e que todos alunos possam ser felizes e se desenvolver sadiamente se envolvendo na aprendizagem e não ocupados com drogas e violências e mais...
Nos fundamentos e Funções da EJA está evidente que um novo divisor entre os cidadãos pode estar em curso, que além da leitura e da escrita é preciso que os alunos tenham acesso a formas de expressão e de linguagem baseadas na micro-eletrônica, ou seja os alunos precisam saber informática, se apoderar das ferramentas e através disso concorrer e disputar um emprego...

FONTE: Avilicao de jogos educativos computadorizados
Liliana Maria Passerino
http://peadportfolio156698.blogspot.com/2009/09/divisor-entre-os-cidadaos.html

sábado, 29 de maio de 2010

DESEJO



Para que a turma possa ter a possibilidade de desenvolver a habilidade relativa ao gênero oral, essa semana solicitei que eles confeccionassem um jornal e depois dramatizassem, sim, dramatizassem porque Celestine Freinet, “ O Mestre do Trabalho e do Bom Senso” e educador francês elucida que:
“ É necessário que o teatro seja a expressão corporal ativa e mínima da vida e dos pensamentos da criança. Só assim é que ela se identificará com o palco, tal como tem feito com o texto. As palavras, a mímica, tudo isso se transformará na expressão natural de um desejo ou um pensamento. A criança deixará de cumprir o seu papel como um macaquinho bem amestrado: Tornar-se-á um ator que vive o seu papel, que o anima, que o adapta à sua personalidade, que ri com vontade e que chora realmente.Às vezes as suas próprias faltas de jeito tornam-na ainda mais encantadora. Fazem com que a representação se torne mais comunicativa: palco transforma-se num momento de vida, que é o que deve ser”.
E, além disso, ele nos evidencia que um dos deveres do professor, é criar uma atmosfera laboriosa na escola, de modo que estimule as crianças a fazer experiências, procurar respostas para suas necessidades e inquietações, ajudadas por seus colegas e buscando no professor alguém que organize o trabalho” e dessa forma então, eu e os alunos colocamos em prática. Eles dramatizaram a Fátima e o William do Jornal Nacional e como recurso usaram o microfone e a caixa de som.
Foi um sucesso!
Cleusa J. Machado em “Aula de Teatro é Teatro?” esclarece que ...“na sala de aula existe, geralmente, um momento de contribuições na criação de cada um, na forma de críticas e sugestões, ou nas discussões sobre a distância entre o que se tinha intenção de comunicar e o que de fato foi compreendido. Desta forma, além de companheiros de uma viagem sígnica, isto é, de uma experiência tecida em uma linguagem verbal, os alunos de uma mesma turma podem vir a ser também participantes e testemunhas do movimento intenso e singular que caracteriza o processo de criação de cada um.
Parece então admissível afirmar que no espaço escolar faz-se Teatro, tanto na sua forma mais evidente – o espetáculo-, como nos exercícios e atividades pertinentes ao seu ensino. Esta conclusão ratifica um dos pressupostos da Arte-Educação o qual considera que qualquer indivíduo pode produzir Arte, embora nem todos necessariamente se constituam artistas”.
Embarcados nessa viagem sígnica os alunos da minha turma, os que não haviam lido ainda para os colegas, se levantaram e disseram, eu quero ser o William, e as meninas eu quero ser a Fátima, um aluno enriquecendo o outro na aprendizagem.
Em Formas de Abordagem de Ana FUCHS, está claro que “ Um conhecimento que ultrapassa a idéia do desenvolvimento de uma forma de expressividade ou de desibinição, mas que possibilita também o desenvolvimento da operatoriedade (FÜRTH, 1987, p.178), na medida em que os alunos atores precisam articular diferentes perspectivas de uma mesma ação para resolverem os problemas de cena. O fazer teatral também torna possível uma maior compreensão por parte do indivíduo de si e do mundo que o cerca, pois exige uma reestruturação física e mental para tornar materiais e artísticas as idéias que pretende comunicar. O aluno – ator reconstrói uma forma de agir em cena e de pensar, fazendo relações entre o mundo cotidiano e a cena, construindo uma nova maneira de representar suas ações e refletir sobre o ambiente em que vive. Ela destaca como importante: a utilização de determinada abordagem teatral no contexto escolar não exclui as outras. É preciso saber de forma clara e coerente os objetivos que se pretende alcançar e buscar os melhores caminhos para atingi-los, tendo como princípio que o fazer teatral deve ser construído a partir das necessidades e desejos todos os sujeitos envolvidos no processo. Assim, pode-se fazer do teatro um recurso
riquíssimo para a aprendizagem de outras disciplinas, assim como transformar jogos e brincadeiras em verdadeiros espetáculos. É possível ainda fazer de uma representação um momento ímpar de descobertas e aprendizagem para todos”.
E foi assim , que uma das minhas alunas que tem insegurança ao ler, conseguiu, por uns instantes se libertar e ler mais tranqüila. (“Comunicar-se em diferentes contextos é uma questão de inclusão social, e é papel da escola ensinar isso”).
Acho que com o plano de aula dessa semana foi atingido o principal objetivo, o de despertar o “desejo”, algo que deixa a criança inquieta e com isso ela vai atrás de sua felicidade, de se tornar uma pessoa bem resolvida e de fazer descobertas de si e do mundo que acerca, apresentará suas idéias e defenderá seus argumentos com clareza diante do grupo e como conseqüência estará melhor preparada para o seu futuro profissional.

Referências:
Célestine FREINET in (44).
Cleusa Joceleia Machado- Aula de Teatro é Teatro?
Ana Carolina Muller Fuchs – Formas de abordagem dramática na educação
Revisado por Antônio Falcetta
Cláudio Bazzoni - Revista Nova Escola – Março de 2010

sábado, 22 de maio de 2010

Disney on ice



Disney on ice
Princesas & Heróis

Que espetáculo! Eu como adulta me peguei... imaginando... que estava patinando suavemente com os patinadores... Oh! Que imaginação!
A todo o momento tinha uma surpresa...
Ah! E o beijo do príncipe? Que emoção!!!
Quem dera se todos pudessem assistir ao espetáculo produzido para atender aos desejos e os sonhos de muitos...
Jerry Bilik (diretor de criação) disse que “a experiência da Disney é satisfazer os desejos” (livro para colecionadores) e satisfazendo aos desejos, segundo Carretero (2001, p.8), implica afirmar que todo ato de desejo é um ato de conhecimento e vice-versa”.
Brad Santer (patinador) disse que “o que ele mais gosta na patinação com o Disney On Ice é a possibilidade de difundir mensagens sobre lutar pelos sonhos e sobre como tudo é possível se nos dedicarmos de coração, os sonhos se realizam de verdade” (livro para colecionadores).
Após termos ido ao Gigantinho assistir Disney On Ice, trabalhei com os alunos alguns contos de fadas por entender que “outra camada profunda que fica latente sob a linguagem simbólica dos contos de fadas tem a ver com os desejos, medos e anseios do ser humano em geral, independentemente de época, classe social, nacionalidade. Daí seu imenso valor psicanalítico, já que por muito tempo eles constituíram a forma mais cômoda e acessível para as crianças e as pessoas mais simples pudessem elaborar simbolicamente suas ansiedades, angústias e seus conflitos íntimos – como demonstrou Bruno Bettelheim em A psicanálise dos contos de Fadas”.
Essas histórias sempre funcionaram como uma válvula de escape para as aflições da alma infantil e permitiram que as crianças pudessem vivenciar seus problemas psicológicos de modo simbólico, saindo mais felizes dessa experiência.
Davam-lhe a certeza de que no final tudo acabava bem e todos iam ser felizes para sempre. Tratam do medo do abandono e da rejeição (como nos dois contos que acabamos de citar ou em O Patinho Feio), da rivalidade entre irmãos (como em Cinderela ou A Bela e a Fera), da vontade de ocupar o lugar do pai ou da mãe.
Refletem os eternos conflitos das crianças com imagens contraditórias que tem dos pais, ora vistos como bons e justos, provedores e protetores (reis, cavaleiros, fadas, gênios), ora temidos como entidades muito mais fortes, poderosas, autoritárias e cruéis (gigantes, lobos, dragões, bruxas, madrastas).
Entendidas e aceitas em sua linguagem simbólica, essas histórias de fadas tradicionais se revelam um precioso acervo de experiências emocionais. No final, o pequenino se dá bem em e o fraco vence. A criança pode ficar tranqüila – com ela há de acontecer o mesmo. Um depois do outro, esses contos vão garantindo que o processo de amadurecimento existe, que é possível ter esperança em dias melhores e confiar no futuro.
Conhecer os contos de fadas, além de tudo, permite também que se possa aproveitar plenamente sua ampla descendência, já que esse gênero foi um dos mais fecundos do imaginário popular
".
Estou também dando espaço para os alunos que queiram contar alguma história em aula para que possam fazê-lo com o uso do microfone e acreditem... tem duas alunas que estão bombando, todos os dias elas querem contar uma história ou mais... inclusive elas estão usando tons diferentes e usam diversos ritmos no decorrer da narração.
Referências:
Encantos Para Sempre de Ana Maria Machado

sábado, 15 de maio de 2010

LEER




Em resposta a pergunta “Ensinar a ler é uma tarefa de todas as disciplinas?” feita em uma entrevista de Rodrigo Ratier rratier@abril.com.br da revista Nova Escola a Isabel Solé, professora do departamento de psicologia Evolutiva e da Educação na universidade de Barcelona, na Espanha, ela nos evidencia que “sim. Não apenas para aprender, mas também para pensar. A leitura não é só um meio de adquirir informação: ela também nos torna mais críticos e capazes de considerar diferentes perspectivas. Isso necessita de uma intervenção específica. Se eu, leitora experiente, leio um texto filosófico, provavelmente terei dificuldades, pois não estou familiarizada com esse material. É preciso planejar estratégias específicas para ensinar os alunos a lidar com tarefas de leitura dentro de cada disciplina”.
Concordo plenamente com a Isabel, precisamos formar alunos mais críticos e capazes de considerar diferentes perspectivas, sim...
Os nossos alunos precisam ler e ler muito para saber optar o que é melhor para ele, para seu bairro, sua cidade e seu país e também porque
o futuro da laboridade depende da informação processada e como diz o filósofo Edgar Morin, “informação, não é conhecimento, conhecimento é informação processada”.Para isso é preciso formar um processador ao invés de formar um armazenador de informações.Diferentemente da era do fordismo, o trabalhador precisa ter opinião, tomar decisões assumir riscos, saber trabalhar em equipe, conhecer o processo produtivo, ser multifuncional e interdisciplinar, pensar globalizante, ser crítico e solidário.Neste sentido a escola precisa preparar os alunos com valores de democracia, solidariedade e crítica se quisermos ajudar cidadãos e cidadãs a enfrentar essas políticas de flexibilidade, descentralização e automia propugnadas nas esferas trabalhistas.
Passando para o lado prático os alunos lêem, interpretam problemas, receitas, bilhetes e confeccionam convites para que eles fiquem familiarizados com estes tipos de textos e para saber para que estes textos servem em suas vidas.
Os alunos fizeram convites para o dia da solidariedade o qual se realizou neste dia 15/05, convidando para o corte de cabelo oferecido por mim para pais e alunos, visto que também sou cabeleireira.

domingo, 9 de maio de 2010

THEATER


As histórias, sob a ótica das crianças
Os casos e as fabulações, em que relatos ganham elementos de ficção, são uma marca das narrativas infantis e fazem parte da evolução cognitiva
Thais Gurgel
thais.gurgel@abril.com.br
Para o psicanalista e pesquisador da infância Donald Winnicott (1896-1971), as simbolizações se enquadram no que ele chamou de espaço potencial. "Trata-se de uma área de experiência em que os pequenos podem brincar com a realidade, em que dão um sentido pessoal aos elementos do ambiente e os elaboram à sua maneira para com eles poder lidar", explica Ana Paula Stahlschmidt, doutora em Educação e estudiosa da obra do pesquisador. Esse espaço potencial, segundo Winnicott, deve ser garantido pelo adulto para que o pequeno dê liberdade à sua criação - não apenas artística, mas como uma forma autêntica de encarar a vida. Se, por um lado, fica claro que a criança precisa brincar com os elementos de seu repertório - sem ser reprimida por não estar contando "a verdade" sobre o passeio ao zoológico -, por outro é preciso cuidar para que ela tenha matéria-prima para fazê-lo: um repertório de histórias diversificado. O contato com relatos de experiências nos grupos em que circula (na fala de adultos e também de outras crianças) e com textos literários (lidos e contados) é fundamental para ela se familiarizar com os aspectos estruturais da narrativa, como marcadores de tempo e espaço e a contextualização de situações.
Tem um monstro no meio da história (GURGEL, 2009).
In: Revista Nova Escola. Agosto 2009.

Como podemos ver é importante que o aluno tenha espaço para vivenciar a realidade através do faz de conta. Esta semana os meus alunos imitaram cenas do dia a dia da mãe, por ser o mês das mães.
Eles gostam do teatro mudo que é uma brincadeira que a professora ou um colega cochicha no ouvido do aluno algo para ele representar e os colegas precisam descobrir o que ele está fazendo, e quem acertar vai para o lugar de quem está representando e representa outra cena.
Estas vivências em sala de aula são importantes para o aluno também porque através dessas brincadeiras de imitar fatos reais pode ficar mais fácil para ele enfrentar situações futuras e se tornar uma pessoa bem resolvida.
As mães precisam dar este espaço para os filhos também, precisam deixar seus filhos serem crianças, brincar com terra, água, folhas etc..

sexta-feira, 30 de abril de 2010

BUTTERFLY


Estou trabalhando em minha arquitetura pedagógica com os gêneros literários e nesta semana trabalhei com a poesia de Vinícius de Moraes “ As Borboletas”, foi um momento lúdico porque eles viram que os poemas podem brincar com o aspecto sonoro das palavras, como a rima.

Vejam que poema!!!

AS BORBOLETAS

Vinicius de Moraes

1 Brancas
2 Azuis
3 Amarelas
4 E pretas
5 Brincam
6 Na luz
7 As belas
8 Borboletas

9 Borboletas Brancas
10 São alegres e francas.

11 Borboletas azuis
12 Gostam muito de luz.

13 As amarelinhas
14 São tão bonitinhas!

15 E as pretas então...
16 Oh! Que escuridão
!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

METEORIC




Meteoro da Paixão
Luan Santana
Composição: Sorocaba
Te dei o sol, te dei o marPra ganhar seu coraçãoVocê é raio de saudadeMeteoro da paixãoExplosão de sentimentosQue eu não pude acreditarAh! Como é bom poder te amar
Depois que eu te conheci fui mais felizVocê é exatamente o que eu sempre quisEla se encaixa perfeitamente em mimO nosso quebra-cabeça teve fim
Se for sonho não me acordeEu preciso flutuarPois só quem sonhaConsegue alcançar
Te dei o sol, te dei o marPra ganhar seu coraçãoVocê é raio de saudadeMeteoro da paixãoExplosão de sentimentosQue eu não pude acreditarAh! Como é bom poder te amar
Depois que eu te conheci fui mais felizVocê é exatamente o que eu sempre quisEla se encaixa perfeitamente em mimO nosso quebra-cabeça teve fim
Se for sonho não me acordeEu preciso flutuarPois só quem sonhaConsegue alcançar
Te dei o sol, te dei o marPra ganhar seu coraçãoVocê é raio de saudadeMeteoro da paixãoExplosão de sentimentosQue eu não pude acreditarAh! Como é bom poder te amar
Tão veloz quanto a luzPelo universo eu viajeiVem me guia me conduzQue pra sempre te amarei ...
Te dei o sol, te dei o marPra ganhar seu coraçãoVocê é raio de saudadeMeteoro da paixãoExplosão de sentimentosQue eu não pude acreditarAh! Como é bom poder te amar
Te dei o sol, te dei o marPra ganhar seu coraçãoVocê é raio de saudadeMeteoro da paixãoExplosão de sentimentosQue eu não pude acreditarAh! Como é bom poder te amarAh! Como é bom poder te amar




De acordo com Ana Paula Melchiors Stahischmidt,
para o bebê humano, a inserção no mundo é inserção em voz: é o grito primal ou a palavra de vida... Esta voz não se apaga senão quando ele dá seu último sopro: é o último suspiro ou silêncio de morte... A sede de ar que se faz gritar o moribundo é a mesma que faz gritar o recém –nascido: entre estes dois gritos do ser, há o tempo da vida, o percurso de uma consciência, a trama de um destino. Fazer entender sua voz, balbuciar, falar, cantar, rir ou chorar, é viver como sujeito do mundo dos homens”

Ao mesmo tempo, a música está presente na vida da criança através do repertório que escuta na família, na escola e nos demais ambientes que frequenta, assumindo em seu desenvolvimento importantes e diferentes funções.

Mais do que a possibilidade de escutá-la, a música nos permite sentir que somos escutados,em um ponto onde a mensagem do Outro se torna nossa própria palavra. A partir destas considerações, Alain Didier – Weill denominou a experiência singular que vivemos ao ouvir determinadas obras, de “nota azul”, descrevendo-a como aquela que nos acertará em cheio. E permitirá que, mesmo a audição repetida da obra, nos provoque a sensação paradoxal de encontrar algo sempre novo. Por isso, em momentos em que nos sentimos solitários ou entristecidos, é tão comum recorrermos à música como uma companheira que nos entende “ no mais além da palavra”, como nos diz Paulo Costa Lima.

Diante destas considerações, podemos perceber a importância da atividade musical para o ser humano, cumprindo em uma sociedade as mais variadas funções, entre as quais poderíamos citar o prazer estético e lúdico, a representação simbólica, a expressão corporal, a adaptação aos valores sociais e a contribuição para a continuidade da tradição cultural.
Devido a tudo isto e também atendendo aos interesses de meus alunos, eu concordei com eles em que eles aprendessem a letra e a música que não sai da boca deles... M E T E O R O. Consegui a letra e a música Meteoro e os alunos cantaram muuuuuuuuiiiiinto. Fomos para sala de informática e os alunos pesquisaram o que é um meteoro.

E além disso escreveram no editor de texto uma linda mensagem para mim.



segunda-feira, 26 de abril de 2010

Edipus complex


Ao buscar resposta ao que minha tutora questionou eu dei uma revisada no complexo de Édipo e como sempre fico fascinada pelos ensinamentos de FREUD e quero compartilhar com vocês em que fase o complexo de Édipo ocorre...
Conjunto organizado de desejos amorosos e hostis que a criança sente em relação aos pais. Sob a sua forma dita positiva, o complexo apresenta-se como na história de Édipo – Rei: desejo da morte do rival que é a personagem do mesmo sexo e desejo sexual pela personagem do sexo oposto. Sob a sua forma negativa, apresenta -se de modo inverso: amor pelo progenitor do mesmo sexo e ódio ciumento ao progenitor do sexo oposto. Na realidade, essas duas formas encontram-se em graus diversos na chamada forma completa do complexo de Édipo.
Segundo Freud, o apogeu do complexo de Édipo é vivido entre os três e os cinco anos, durante a fase fálica; o seu declínio marca a entrada no período de latência. É revivido na puberdade e é superado com maior ou menor êxito num tipo especial de escolha de objeto.
O complexo de Édipo desempenha papel fundamental na estruturação da personalidade e na orientação do desejo humano.
Para os psicanalistas, ele é o principal eixo de referência da psicopatologia; para cada tipo patológico eles procuram determinar as formas particulares da sua posição e da sua solução.
A antropologia psicanalítica procura encontrar a estrutura triangular do complexo de édipo, afirmando a sua universalidade nas culturas mais diversas, e não apenas naquelas em que predomina a família conjugal.

Como mãe e professora, penso que é muito importante para os pais e professores conhecerem o complexo de Édipo para poderem enteder melhor os sentimentos que fazem parte do desenvolvimento psicológico da criança e do adolescente.
Fonte: Vocabulário da Psicanálise
Laplanche e Pontalis
Martins Fontes


quinta-feira, 22 de abril de 2010

LOVE LOVE LOVE LOVE LOVE LOVE LOVE LOVE




PARABÉNS MEU BRASIL!!!!


DEUS É BRASILEIRO!!!


510 ANOS

quarta-feira, 21 de abril de 2010

WOMEN



Reza a lenda de Amor da índia Obirici, que ela e sua amiga Iurá, eram
apaixonadas e disputavam o amor do grande cacique. Então ele decidiu que seria a eleita do seu coração aquela que saísse vencedora num torneio de flechas.
Na primavera, deu-se o torneio.
A índia Iurá foi a vencedora.
Obirici chorou noite e dia, seu pranto foi tão grande que formou um arroio, este arroio é conhecido como “Arroio da Areia”.
Amei esta lenda que envolve o amor de duas índias pelo mesmo índio. Escolhi contar esta lenda para os meus alunos porque estou trabalhando com gêneros literários e é a proposta da minha arquitetura pedagógica.
Após eu ter contado esta lenda para os alunos eles representaram-na através de desenho.

domingo, 18 de abril de 2010

PETROL


Imaginem só!!! Um geólogo americano chamado LINK, afirmou algum tempo atrás que não havia petróle no Brasil e o nosso sábio Monteiro Lobato disse que aqui tinha petróleo e graças a sua inteligência e coragem muitos começaram a acreditar e tudo foi se encaminhando para o que somos hoje, “Donos do Pré- Sal". Monteiro Lobato foi um homem que fez um trabalho lindo para as crianças e eu não perdi a oportunidade de trabalhar na minha primeira semana de estágio do PEAD com a minha turma, um projeto que os alunos pudessem conhecer algo + sobre este brasileiro que só nos deixou tesouros de tamanha magnitude.
Os alunos da escola pública tiveram acesso à internet e puderam pesquisar sobre o assunto. Temos poucos computadores e os meus amores estão gostando de trabalhar assim.
YES, THERE’S PETROL IN BRASIL

segunda-feira, 12 de abril de 2010

CASAMENTO



POR QUE?
POR QUE? POR QUE?
Por que ler assim? Perguntou - me um aluno...
Então, expliquei que para cada tipo de ponto temos uma maneira de falar, mudamos o tom quando falamos ou lemos alguma coisa. Tenho trabalhado com eles os tipos de frases, e isto, está muito proveitoso para o crescimento deles na parte escrita e oral.
Quanto às idas no laboratório de informática, estamos firmes porque muitos alunos demonstraram que não são tábula rasa, já possuem alguma experiência no assunto.
Hoje um aluno disse que quer casar com a mãe dele. Lembrei do complexo de Édipo.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

LINUX X WINDOWS XP




Quero compartilhar com todos o nosso primeiro dia na sala digital. Eu confesso que estava muito apreensiva porque eu estou acostumada com o sistema operacional Windows e o sistema operacional da escola é o Linux. Um dia antes eu já havia estado lá na sala testando os computadores e dando uma olhada nas diferenças dos sistemas.
No dia em que tivemos lá eu propus que eles desenhassem no abc-multidisciplinar-desenho.
Eles gostaram muito e em seguida visualizaram os jogos e jogaram. Então... quebraram – se os receios...
Eles pediram para ir pra lá todos os dias.

Palavras Mágicas




Hoje minha aula foi plenamente gratificante visto que estava em uma hora do conto e fui surpreendida com a professora Tânia entrando porta adentro e me dando os parabéns pela hora do conto. Ela disse que estava me ouvindo contar a história e que ela estava toda arrepiada, disse também que estava muito bonito, que na hora de se colocar defeitos em alguém aparecem muitos, mas que na hora de se elogiar não aparece ninguém. Neste instante lágrimas escorreram pelo meu rosto sem que eu pudesse conter porque era algo inesperado. A professora Tânia disse aos alunos que eles estavam em muito boas mãos. No final da aula, a Eduarda, uma aluna muito prestativa, agradeceu pelos trabalhinhos que fizemos em aula.
A hora do conto teve como título “A Fruta Misteriosa”, a árvore que tinha tal fruta só era conseguida se os animaizinhos recitassem as palavras mágicas de um versinho muito esquisito e o único animalzinho da floresta que sabia tal versinho era a coruja, mas a coruja morava muito longe, então a tartaruga resolveu ir até a coruja, mesmo que neste percurso ela levasse anos. Outros animais como o sapo, a onça pintada e o macaco se gabaram de já ter estado lá, mas que mesmo sendo espertos e jovens não conseguiram se lembrar de tal versinho, ora, imagine a tartaruga! Ela é velha! Após um ano a tartaruga estava de volta e o papagaio tratou de dar a notícia a todos, e sob os risos e cochichos dos outros animais ela recitou o versinho bem debaixo da árvore e a árvore deu uma sacudida e a fruta caiu. A tartaruga comeu a fruta e disse que nunca tinha provado nada igual e que tal fruta não existia em nenhum quintal. A bicharada ficou com água na boca, mas, depois das coisas horríveis que eles haviam dito de dona tartaruga, ninguém teve coragem de lhe pedir um pedacinho. Mas como a velha tartaruga era muito generosa, convidou a todos para se reunirem em volta da árvore e perguntou se eles queriam comer a fruta misteriosa e todos responderam juntos, sim!!!
Então a tartaruga convidou a todos para repetirem com ela o versinho:
Mussá,
Mussém,
Mussenguengá,
Solte a fruta
Agora, já!
Plic... ploc...plim
Quero uma pra mim!
E foi assim que todos aprenderam as palavras mágicas do versinho. Cada fruta que caía era uma festa!
Nesta aula eu usei como recurso gravuras, caixa de som, microfone, uma cópia xerocada do mini livrinho para os alunos colorirem e lerem a historinha.
Alguns pediram para ler para a classe com o uso do microfone.
Depois eles dramatizaram a história.
Esta história ensinou muita coisa para nós, professora e alunos com relação a discriminação, a ser solidário e ao preparo de boas aulas.
A história “Fruta Misteriosa” foi extraída do livro Baú do Professor, Histórias e Oficinas Pedagógicas 7 e 8 anos de Walkíria Garcia ? Osório Garcia Volume 1

domingo, 28 de março de 2010

MOTOR





































Como período de adaptação e para quebrar o gelo, combinei com a turma de fazermos um carnaval. Providenciei marchinhas de carnaval, "Mamãe eu quero", Máscara Negra...Ensinei o passo quaternário para os alunos. Eles fizeram a leitura da música, confeccionaram máscaras e confeccionaram fantoches.O carnaval aconteceu numa sexta feira o que coincidiu com o aniversário de Luiza, uma de minhas alunas.A mãe da Luiza levou algumas guloseimas, como: cachorro quente e nêga maluca. Os alunos levaram refri e eu levei confete, serpentina e balão. A festa estava animada!!! Um dos alunos que se mostrava nervoso porque não conhecia ninguém na escola, ficou descontraído e feliz. Até hoje eles pedem para ouvir e cantar Mamãe eu quero...
O meu objetivo com este trabalho foi despertar a afetividade que é o motor, Carretero ( 2001, p. 8), a causa primeira do ato de conhecer ; é o mecanismo que origina a ação e o pensamento, o qual implica afirmar que todo ato de desejo é um ato de conhecimento e vice -versa".

MOTIVAÇÃO


O texto Aprender com o outro está dentro dos quatro elementos da pedagogia de Comênio, o pai da didática, ele diz que os professores devem cuidar da motivação dos alunos, que os alunos precisam ensinar uns aos outros, fazer experiências e observações.Sempre tem um aluno ou outro que pergunta, professora posso ajudar meu colega, e eu respondo que sim. Eles são uns amores!
"Será possível desenvolver laços afetivos professor - aluno num relacionamento mediado pelo computador? Como esses laços podem afetar a aprendizagem positiva ou negativamente?Eu, como aluna que estou inserida neste processo, respondo que SIIIIIIIIIM, acho que esses laços afetivos nos afetam positivamente quando somos entendidos, quando somos bem tratados, respeitados e por que não dizer amados, já que estamos juntos neste grande desafio que é o PEAD. E isto é o que eu sinto no PEAD, um círculo de amor e amizade entre professor - aluno e aluno -aluno. Um abração a todos e bom findi!