terça-feira, 14 de dezembro de 2010

OBRIGADA GRACIAS THANK YOU

Nesta postagem eu gostaria de agradecer a todos do PEAD por esta transformação que eu tive nestes últimos anos. Ao me reportar ao ano de 2006 quando tudo começou posso ver a diferença de quem eu era e de quem eu sou. Todos os conhecimentos adquiridos nas interdisciplinas contribuiram para esta profissional que sou com o uso das TICs em minhas práticas. Aprendi que é possível fazer grandes projetos de aprendizagens com o aluno, que devo dar espaço para a expansão dos conhecimentos do aluno para que ele possa desenvolver o que já traz em sua bagagem de conhecimento para que ele não fique bitolado com “práticas daquilo que não funciona mais” e que servem ao modelo dominante o que "vem de cima para baixo”. O desafio é grande, mas é preciso enfrentá-lo com ação, garra e determinação.


Baranauskas, M.C.C;, Rocha, H.V., Martins, M.C.; D’abreu, J.V., Uma Taxonomia para ambientes de aprendizado baseados no computador, in O Computador na Sociedade do Conhecimento, coleção Informática para mudanças na educação. MEC. Disponível em http://escola2000.net/eduardo/textos/proinfo/livro02-Jose%20Valente%20et%20alii.pdf
RAMAL, Andréa. A escola do futuro um novo perfil para o professor na era digital.Entrevista concedida a Renato Deccache. Disponível http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=12213&pag=1&order=

Quem é o mais letrado ou alfabetizado?

(TRINDADE,2005)elucida que todos nós somos mais ou menos alfabetizados(as) mais ou menos letrados (as), dependendo do domínio que temos e dos usos que fazemos das tecnologias de que dispomos e que nos são reclamadas em nossos dias. Betolila e Soares, (2007) evidenciam em “É preciso conjugar alfabetização e letramento?”
Que a criança precisa apropriar-se da tecnologia da escrita, pela alfabetização, e precisa identificar os diferentes usos e funções da escrita vivenciando diferentes práticas de leitura e de escrita, pelo processo de letramento.
“Se lhe é oferecido um dos “passaportes” – se apenas se alfabetiza sem conviver com práticas reais de leitura e escrita – formará um conceito distorcido e parcial do mundo da escrita; se usa apenas o outro “passaporte” – se apenas, ou sobretudo, é levada ao letramento, sem a apropiação adequada da tecnologia da escrita – saberá para que serve a língua escrita, mas não saberá se servir dela. Assim, para a inserção plena da criança no mundo da escrita, é fundamental que alfabetização e letramento sejam processos simultâneos e indissociáveis”.
O aluno já tem em seu universo muitos artefatos que alfabetizam e deixam – no letrado, mas a escola sendo a mais importante agência do letramento precisa levar em consideração o que o aluno traz em sua bagagem de conhecimento porque o aluno já observou determinado artefato, já levantou hipóteses, já experimentou e chegou a alguma conclusão. A escola precisa por em prática os conhecimentos dos alunos, e não ficar presa ao modelo dominante de alfabetização. O professor precisa dar espaço para o mundo letrado, fazer uso das TICs para que o aluno possa “além do domínio da leitura e da escrita possa ter domínio também no uso das novas tecnologias, bem como o exercício de determinadas destrezas e habilidades exigidas para a sua exploração” (TRINDADE,2005).
Acredito que foi isto que aconteceu em minhas práticas eu dei espaço para que o aluno pudesse experimentar as TICs, através de jogos, pesquisa e desenho com o uso do computador. Tudo isto foi muito gratificante tanto para a professora quanto para os alunos.

TRINDADE, Iole Maria Faviero. Um olhar dos Estudos Culturais sobre artefatos e práticas sociais e escolares de alfabetização e alfabetismos. In: MOLL, Jaqueline(org.). Múltiplos alfabetismos: diálogos com a escola pública na formação de professores. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2005. p. 135-146. p. 123-133.
BETOLILA, Alain; SOARES, Magda. É preciso conjugar alfabetização e letramento? In: LETRA Ao jornal do alfabetizador. CEALE, Belo Horizonte, p. 3, v.3, mai/jun, 2007.
KLEIMAN, Angela B. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: KLEIMAN, Angela. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2006. p. 15-61.

domingo, 12 de dezembro de 2010

A mais importante agência de letramento

Pode-se afirmar que a escola, a mais importante das agências do letramento preocupa-se, não com o letramento prática social, mas com apenas um tipo de prática de letramento, a alfabetização, o processo de aquisição de códigos (alfabéticos, numéricos),
processo geralmente concebido em termos de uma competência individual necessária para o sucesso e promoção na escola.Já outras agências de letramento, como a família, a igreja, a rua como lugar de trabalho, mostram orientações de letramento muito diferentes (KLEIMAN, 2006).
Segundo (KLEIMAN,2006) as práticas de uso da escrita na sociedade sustentam-se no modelo de letramento denominado modelo Autônomo STREET (1994).
Esta concepção posiciona a escola como formadora de robôs prontos para a época do fordismo, para a linha de montagem, para servir a classe dominante e muitas escolas ainda estão presas a esta concepção.
Já na concepção com modelo ideológico as “práticas de letramento, no plural, são social e culturalmente determinadas, e como tal, os significados específicos que a escrita assume para um grupo social dependem dos contextos e instituições em que ela foi adquirida“.
Nesta concepção a escola estará formando alunos para enfrentar políticas dominantes, o que vem “de cima para baixo”.

KLEIMAN, Angela B. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: KLEIMAN, Angela. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2006. p. 15-61.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Aspectos positivos e desafiadores do trabalho com projetos

Os desafios do trabalho com projetos são muitos e dentre eles estão a determinação, disciplina, ação e perseverança por parte do professor.
Através dos projetos o professor poderá organizar a atividade escolar a relação entre os diferentes conteúdos em torno e ensino e aprendizagem.
Segundo (Rodrigues 2001) ao planejarmos precisamos trabalhar com referências e ao trabalharmos com referências são necessárias três questões básicas: o que queremos alcançar? O que faremos concretamente (em tal prazo) para diminuir esta distância?
“É preciso saber que tipo de sociedade e de homens se quer e que tipo de ação educacional é necessária, executar, avaliar”.
(Rodrigues 2001) evidencia os elementos que são básicos em qualquer forma de
planejamento. São eles:
• objetivos é preciso explicitá-los, tendo como questões básicas “o quê” e “para
quê”;
• justificativa toda proposta tem uma origem, um porquê;
• temática apresentação do eixo integrador;
• estratégias momento do "como" ser explicitado;
• localização onde será desenvolvido? Para quem? É importante esta
caracterização, deixando esclarecido o contexto;
• recursos qual o apoio necessário, em termos de materiais, meios a serem
utilizados;
• avaliação como acompanhamento permanente do processo, revelar os
indicadores, critérios de avaliação.
Através de um trabalho com um bom planejamento, aluno e professor podem ter grandes conquistas em suas vidas e desta forma, o professor ajudará a preparar os indivíduos para
a sociedade.

RODRIGUES, Maria Bernadette Castro. Planejamento: em busca de caminhos. In: XAVIER, Maria Luisa; DALLA ZEN, Maria Isabel (Orgs.). Planejamento em Destaque: análises menos convencionais. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2001. P. 59-65 e 72-73.

terça-feira, 9 de novembro de 2010


EMPOWERMENT



Piaget observou que há uma diferença entre o fazer com sucesso e o compreender o que foi feito. Quantos de nós professores já percebemos que determinado aluno fez a tarefa, mas não compreendeu como a tarefa foi realizada e nem está atento aos conceitos envolvidos na tarefa. Às vezes é comum se escutar, “deu um estalo e o aluno conseguiu fazer a tarefa”. Piaget evidencia que a passagem dessa forma prática de conhecimento para o compreender é realizado por intermédio da tomada de consciência, que não constitui um tipo de iluminação (o dar o estalo), mas um nível de conceitualização, .
Segundo, Piaget notou que a compreensão é fruto da qualidade da interação entre a criança e o objeto. Se ela tem a oportunidade de brincar com os objetos, refletir sobre os resultados obtidos e ser desafiada, com situações novas, maior é a chance de ela estar atenta para os conceitos envolvidos e, assim, alcançar o nível de compreensão conceitualizada.

As possibilidades para este trabalho são infinitas para promover a compreensão conceitualizada: escrever, desenhar e ler no computador. Ou seja, se o aluno interagir com o computador ele conseguirá alcançar o nível de compreensão conceitualizada porque ele terá a oportunidade de brincar com os objetos, refletir sobre os resultados obtidos e será desafiado, com situações novas, maior será a chance dele estar atento para os conceitos envolvidos e, assim, alcançar o nível de compreensão conceitualizada e assim ele aprenderá o que ele realizou.
O esforço para criar ambientes de aprendizagem baseados no computador para diferentes populações, como alunos da escola regular (Valente, 1993a), alunos com necessidades especiais (Valente, 1991), crianças carentes (Valente, 1993b), professores (Valente, 1996), trabalhadores da fábrica (Valente, 1997; Valente, Mazzone & Baranauskas, 1997), mostrou que, quando é dada a oportunidade para essas pessoas compreenderem o que fazem, elas experimentam o sentimento do empowerment.
O empowerment, essa maravilhosa sensação que o aluno sente ao perceber que conseguiu realizar e compreender determinada tarefa que antes lhe parecia uma coisa impossível e que agora, ele consegue ver com os seus próprios olhos o que realizou e mostrar para as outras pessoas e a partir daí o aluno sente o desejo de produzir e crescer mais e mais.
E... para quem acha que o computador vai entregar tudo prontinho, “numa bandeja de prata” se enganou! Porque o autor nos deixa claro que para que o computador ajude no processo de conceituação e o desenvolvimento de habilidades importantes para a sobrevivência na sociedade do conhecimento é preciso que ele seja usado como um dispositivo para ser programado. Neste sentido, então, o computador é um complicador. Assim o aprendiz passará por um ciclo o da descrição – execução – reflexão – depuração – descrição. Esse trabalho é complicado.

Baranauskas, M.C.C;, Rocha, H.V., Martins, M.C.; D’abreu, J.V., Uma Taxonomia para ambientes de aprendizado baseados no computador, in O Computador na Sociedade do Conhecimento, coleção Informática para mudanças na educação. MEC. Disponível em http://escola2000.net/eduardo/textos/proinfo/livro02-Jose%20Valente%20et%20alii.pdf

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O PROFESSOR NA ERA DIGITAL


O professor na era digital deve ter um novo perfil e estar engajado nesta causa, já que “Ele será um dinamizador da inteligência coletiva, essa pessoa irá formar comunidades que aprendem cooperativamente” afirma Andréa Cecília Ramal, doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e diretora executiva da empresa Instrucional Design, de assessoria pedagógica. Em entrevista a Renato Deccache, ela diz que não serão ferramentas de última geração que marcarão a aula do futuro, mas sim a postura de professores e alunos em sala de aula. Dentro deste contexto, a aula do futuro será formada por grupos, reunidos por interesses em temas específicos e não por faixa etária.
“Quanto ao uso do computador seria torná-lo um ambiente de aprendizado. Como? Usando essa ferramenta para viabilizar a construção do conhecimento. O computador, se usado pedagogicamente, ele só tende a potencializar as capacidades cognitivas das pessoas. Por exemplo: nós conhecemos os estágios mentais que Jean Piaget pesquisou em que ele associa determinadas capacidades a determinadas idades. Vi crianças usando computadores e fazendo coisas, que segundo Piaget, só anos depois elas teriam a capacidade de fazer. Isso significa que o ambiente do computador favoreceu o desenvolvimento de determinadas aptidões mentais que, talvez se fossem usados somente o papel ou outros instrumentos não digitais, ela não teria desenvolvido”.
Sendo assim, eu fiz questão de usar o computador como recurso para ajudar no processo de alfabetização e letramento dos alunos.
Andréa C. Ramal, afirma que é preciso que o aluno tenha contato com a informática desde as primeiras séries do ensino fundamental porque é tão importante quanto a oralidade e a escrita. São as tecnologias intelectuais que ela vai usar para se comunicar, para aprender, para produzir conhecimento e até para construir uma visão de mundo. E por concordar com Andréa C. Ramal eu decidi que os meus alunos iriam trabalhar com o uso do computador para eles construírem seus conhecimentos e terem uma visão desse jeito de estudar. Do 1º ao 3º ano os alunos ainda não haviam estado na sala de informática na escola que trabalho, os meus alunos foram os privilegiados, agora estamos inseridos neste processo porque eu coloquei em prática este recurso.
Andréa C. Ramal evidencia que é preciso melhorar a qualidade das relações e que muitas pessoas criticam a educação a distância porque se perde o contato físico. Mas que ela já viu inúmeras vezes aulas presenciais que são mais a distância do que muitos cursos desta modalidade e isto se dá porque o distanciamento entre professores e aluno é zero e disso eu como aluna do PEAD Pedagogia a Distância realizado através da Rede Cooperativa de Aprendizagem, que é um ambiente de Educação a Distância (EAD), desenvolvido com o intuito de atender as demandas do corpo docente e discente da UFRGS, posso comentar sobre este assunto... Nós do curso PEAD temos também blog, portfólio de aprendizagem e pbworks. O coleguismo é grande, mesmo sendo a distância, fizemos trabalhos em grupo e acreditem!!! Dá certo!!!
O curso realizado a distância me proporciona muita satisfação com o uso das TIC, é um jeito novo de estudar e é isto que as pessoas precisam. Estamos presentes na aula mesmo sendo a distância porque assumimos um compromisso com nós mesmas de atingir determinados objetivos. Quanto ao aluno o que nos diz Andréa Ramal? Ele se torna o sujeito da aprendizagem em todos sentidos. Ele é o principal interessado no autodesenvolvimento e na sua avaliação e que ao professor cabe, orientar o processo, pautado em uma dimensão de valores que atravessa toda a educação; cuidar da relação afetiva em sala de aula; isso só o verdadeiro educador vai poder fazer.

CONTE COMIGO!!! Sou professora, amo meu trabalho e vou fundo na ideia de usar as TCS para o meu crescimento e para o crescimento dos meus alunos.

RAMAL, Andréa. A escola do futuro um novo perfil para o professor na era digital.
Entrevista concedida a Renato Deccache. Disponível http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=12213&pag=1&order=

domingo, 26 de setembro de 2010

SOS EDUCAÇÃO


Com minhas aprendizagens, percebi que AUSCHWITZ está presente dentre e fora dos muros das escolas. Alunos de várias escolas de todo o país são frios e calculistas e deixando os seus caráteres manipulados por toda a sorte de maldade, crueldade e drogas de todo o tipo. A droga está presente entre os alunos e familiares destruindo-os a cada dia. O desamor de uns para com os outros, a falta de fé, o descaso das autoridades com relação à educação está mais do que evidente como retrata o filme de João Jardim, “Pro dia nascer feliz”. "O filme mostra as adversidades enfrentadas pelo adolescente brasileiro na escola, tais como: ônibus escolar estragado, distância de casa até a escola, falta de professores, aluna que mata aluna, pais violentos, pais assassinados, escolas depredadas, sem recursos, descaso e abandono das autoridades para com as escolas, violência na escola entre alunos, preconceito entre alunos, escola que exige que os alunos precisem ter boas médias porque senão eles não são merecedores de estarem naquela escola.
As adversidades dos professores da escola pública são desmotivação por receber de seus alunos desrespeito e desinteresse pela aula, desgaste físico e emocional, falta de mais recursos (usam só o quadro), evasão de alunos e que no final a professora vê-se obrigada a dar a mesma nota que os demais que participam da aula".
É por isso, que temos milhões de analfabetos. Segundo o "Luis Carlos de Menezes físico e educador da Universidade de São Paulo, temos analfabetos com mais de 15 anos que não pretendem voltar à escola são a parte visível de um iceberg formado por milhões de brasileiros incapazes de escrever uma carta, fazer um cálculo ou ler um manual. As retenções inócuas ou falsas promoções convenceram esses estudantes de que seria humilhante ou inútil voltar à sala de aula. O custo social é altíssimo e, para evitar que se perpetue, é preciso acabar com a falsa idéia de que os “pobres ou de famílias desestruturadas” não aprenderiam".
Percebo que é preciso um SOS para a educação. A união de pais professores e autoridades é fundamental para enfrentar todas estas barbáries que está dentre e fora dos muros da escola.
De que modo?!
Adorno afirma que “a única verdadeira força contra o princípio de AUSC HWITZ seria a autonomia, se é que posso utilizar a expressão de kant; a força para a reflexão, para a autodeterminação, para a não participação. A educação só teria pleno sentido como educação para a auto – reflexão crítica”.
Neste ínterim vejo minha parcela de responsabilidade em ensinar a meu aluno para que ele não fique com o consciente coisificado.
“Esse tipo, entretanto – se não me iludo com as minhas observações e se determinadas pesquisas sociológicas permitirem generalizações –, está muito mais disseminado do que se poderia acreditar. Aquilo que exemplificava apenas alguns monstros nazistas poderá ser observado hoje em grande número de pessoas, como delinqüentes juvenis, chefes de quadrilha e similares, que povoam o noticiário dos jornais, diariamente. Se eu precisasse converter esse caráter manipulativo numa fórmula – talvez não devesse fazê-lo, mas pode contribuir para um melhor entendimento –, eu o chamaria "tipo com consciente coisificado".
Eu preciso ajudar o meu aluno a adquirir os dois passaportes para a liberdade que são “a criança precisa apropiar-se da tecnologia da escrita, pela alfabetização, e precisa identificar os diferentes usos e funções da escrita vivenciando diferentes práticas de leitura e de escrita, pelo processo de letramento. Se lhe é oferecido um dos “passaportes” – se apenas se alfabetiza sem conviver com práticas reais de leitura e escrita – formará um conceito distorcido e parcial do mundo da escrita; se usa apenas o outro “passaporte” – se apenas, ou sobretudo, é levada ao letramento, sem a apropiação adequada da tecnologia da escrita – saberá para que serve a língua escrita, mas não saberá se servir dela. Assim, para a inserção plena da criança no mundo da escrita, é fundamental que alfabetização e letramento sejam processos simultâneos e indissociáveis e além disso tenho a responsabilidade de preparar o meu aluno para enfrentar o novo milênio, preciso ajudar a transformar a escola da informação à escola do conhecimento e dar acesso aos meus alunos aos novos recursos das mídias e tecnologias em prol do conhecimento, para que o meu aluno possa construir novos caminhos para aprendizagens e descobertas e proporcionar uma mudança na sociedade.
Minha formação graças ao curso Pedagogia a distância, um curso de alto nível, oferecido pela UFRGS, tem me habilitado a aliar as tecnologias da informação e do comunicação nas práticas pedagógicas e isto, é tudo o que eu queria e sentia a necessidade deste conhecimento, como se sente a falta d’água na vida. Eu amo este curso ele é completo, inovador, moderno e é isto, que o aluno do século XXI e do novo milênio precisa, por ser um curso que favoreça as pessoas que moram longe, no sentido de ter um acesso fácil, cômodo e rápido da Tecnologia da informação e comunicação, evitando que alunos se exponham à noite a perigos e também possam aliar trabalho e estudo sem ter perda de tempo com trajetos e gastos desnecessários. Sendo assim, evitaremos que AUSCHWITZ retorne porque nosso aluno estará preparado para enfrentar o terror e a brutalidade de "regimes despóticos".


Referências:
Interdisciplina: Filosofia da Educação
Reproduzido de ADORNO, T. W. Erziehung nach Auschwitz, In: –.
Stichworte; kritische Modelle 2. Frankfurt, Suhrkamp, 1974. Trad. por Aldo Onesti.
Revista nova escola mês setembro/2009 pg.134 (Nossos alunos mais importantes)

70 Escola *Grandes Pensadores Edição Especial_022
Maraschin* Cleci CADÊ A CERTEZA QUE ESTAVA AQUI?
* Professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.