segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Uso do computador como recurso


No estágio eu proporcionei o uso do computador como recurso na busca do conhecimento do aluno para que ele pudesse enriquecer sua aprendizagem e pudesse se preparar para ser um indivíduo criativo, com capacidade de pensar e de aprender a aprender porque segundo Getúlio Carvalho, “para acompanhar o processo de outros segmentos da sociedade, particularmente o do setor produtivo no qual o trabalho em equipe não se coadunam com um sistema escolar amparado, sobretudo, na memorização de conteúdos e na transmissão de dados e informações de “cima para baixo”.
Nos Fundamentos e Funções da EJA está evidente que um novo divisor entre cidadãos pode estar em curso, que além da leitura e da escrita é preciso que os alunos tenham acesso a formas de expressão e de linguagem baseadas na micro-eletrônica, ou seja, os alunos precisam saber informática, se apoderar das ferramentas e através disso poder concorrer e disputar um emprego...
O futuro da laboridade depende da informação processada, como diz o filósofo Edgar Morin, “informação, não é conhecimento, conhecimento é informação processada”.
Para isso é preciso formar um processador ao invés de formar um armazenador de informações. Diferentemente da era do fordismo, o trabalhador precisa ter opinião, tomar decisões assumir riscos, saber trabalhar em equipe, conhecer o processo produtivo, ser multifuncional e interdisciplinar, pensar globalizante, ser crítico e solidário.
Neste sentido a escola precisa preparar os alunos com valores de democracia, solidariedade e crítica se quisermos ajudar cidadãos e cidadãs a enfrentar essas políticas de flexibilidade, descentralização e autonomia propugnadas nas esferas trabalhistas.
Segundo, Street (1984) há duas concepções, a concepção do letramento denominada, modelo autônomo, que pressupõe que há uma maneira de o letramento ser desenvolvido, sendo que sua prática de uso da escrita na sociedade, oculta à concepção de letramento dominante e por muitos pesquisadores é considerado tanto parcial como equivocada. Letramento Social, nesta concepção a escola está formando robôs prontos para a época do fordismo, para a linha de montagem, para servir a classe dominante e muitas escolas ainda estão presas a esta concepção.
Já na concepção com modelo ideológico as “práticas de letramento, no plural, são social e culturalmente determinadas, e como tal, os significados específicos que a escrita assume para um grupo social dependem dos contextos e instituições em que ela foi adquirida“.
Nesta concepção a escola estará formando alunos para enfrentar políticas dominantes, o que vem “de cima para baixo”.




Parecer CEB no 11/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos (68 páginas). Relator: Carlos Roberto Jamil Cury

Baranauskas, M.C.C;, Rocha, H.V., Martins, M.C.; D’abreu, J.V., Uma Taxonomia para ambientes de aprendizado baseados no computador, in O Computador na Sociedade do Conhecimento, coleção Informática para mudanças na educação. MEC. Disponível em http://escola2000.net/eduardo/textos/proinfo/livro02-Jose%20Valente%20et%20alii.pdf

O FUTURO DO TRABALHO, MUDANÇAS
ORGANIZACIONAIS E AS NOVAS HABILIDADES
GERENCIAIS
Mário Sacomano Neto
Mestrando em Engenharia de Produção - Escola de Engenharia de São Carlos - USP
Bolsista CAPES - E-mail: msneto@sc.usp.br
Mauro Massahico Nakamura
Mestrando em Engenharia de Produção - Escola de Engenharia de São Carlos - USP
Bolsista FAPESP - E-mail: nakamura@sc.usp.br
Edmundo Escrivão Filho
Professor Doutor da Área de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia de São Carlos - USP
E-mail: edesfi@prod.eesc.sc.usp.br
Modelos de Letramento (KLEIMAN, 2006) Interdisciplina Linguagem e Educação

domingo, 22 de agosto de 2010

A intenção do TCC constitui-se num relato e análise da experiência tendo como base as minhas práticas realizadas na escola durante o estágio. Meu trabalho está fundamentado na pedagogia de projetos de Kilpatrick.
O TCC é o resultado da reflexão que integrou a construção teórica e as experiências ao longo do curso com as inovações pedagógicas realizadas durante o estágio curricular.

Minhas expectativas são as de evidenciar um trabalho diferente, com o uso das tecnologias e mídias: possíveis mudanças na compreensão e formas de uso das tecnologias no contexto das arquiteturas pedagógicas e trabalhos propostos no estágio - fomento do trabalho interativo, de autoria, a busca de diferentes fontes de informação, de mídias diversificadas e suas repercussões na aprendizagem dos alunos; fugindo assim, da mesmice do quadro e giz.