segunda-feira, 28 de setembro de 2009

ALFABETIZAÇÃO=LIBERTAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO


No sentido mais imediato, a natureza política da alfabetização é um tema fundamental nos primeiros escritos de Freire. Isso é evidente nas descrições vívidas dos movimentos destinados a proporcionar às pessoas do Terceiro Mundo as condições para a crítica e para a ação social, quer para derrubar ditaduras fascistas, quer para utilizar em situações pós-revolucionárias, em que as pessoas estão engajadas no processo de reconstrução nacional. Em qualquer desses casos, a alfabetização torna-se sinal da libertação e da transformação destinadas a desativar a voz colonial e, em seguida, a desenvolver a voz coletiva do sofrimento e da afirmação silenciada sob o terror e a brutalidade de regimes despóticos.
Seguindo estas orientações de Paulo Freire, cabe a nós professores nos engajarmos em despertar o senso crítico em nossos alunos, para que eles se questionem sempre, por que isso, será que isso é assim mesmo, que benefícios isto trará para mim, para o meu próximo, para minha rua, para o meu bairro, para a minha cidade, para o estado, para o meu país, para o nosso planeta...

sábado, 26 de setembro de 2009

Aprendizagem Amorosa


Fiquei maravilhada com as colocações da professora Luciane M. Corte Real no texto “Aprendizagem Amorosa na Interface escola Projeto Aprendizagem e Tecnologia Digital” visto que ela expõe “que a possibilidade de constituir a legitimidade de um outro depende de um processo construtivo no qual concorrem a inteligência e o afeto e que resulta em um outramento de si próprio. Esse processo passa a ser, em nosso entendimento, condição indispensável e território no qual as aprendizagens amorosas são tanto constitutivas quanto resultantes desse processo".
Passando isto para a sala de aula, pensando nos alunos, em suas aprendizagens, no afeto, no interesse, no amor, no apoio que eles recebem de suas famílias, é altamente importante para o desenvolvimento de suas aprendizagens o resultado é visivelmente a frente dos que não obtém o mesmo de suas famílias. Eles ficam carentes de carinho, querem constantemente atenção para suprir a falta.
A professora precisa dar amor, atenção, respeito por alunos carentes de afeto, saber a hora de colocar a mão no ombro do aluno e dizer, onde ele está errando e ajudar o aluno a encontrar o caminho que leva a descoberta de si e de tudo o mais, para que resulte no outramento de si próprio.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

INFORMAÇÃO PROCESSADA



Eu tive o prazer de fazer o curso de extensão “Trabalho em Equipe: uma competência a desenvolver”,
http://nanaprof2007.blogspot.com/2009_02_01_archive.html, no mês de Janeiro deste mesmo ano, que vem, exatamente de encontro com o que aprendemos com o texto “As Origens da Modalidade de Currículo Integrado”.
Aprendemos que o futuro da laboridade depende da informação processada, como diz o filósofo Edgar Morin, “informação, não é conhecimento, conhecimento é informação processada”.
Para isso é preciso formar um processador ao invés de formar um armazenador de informações.
Diferentemente da era do fordismo, o trabalhador precisa ter opinião, tomar decisões assumir riscos, saber trabalhar em equipe, conhecer o processo produtivo, ser multifuncional e interdisciplinar, pensar globalizante, ser crítico e
solidário.
Neste sentido a escola precisa preparar os alunos com valores de democracia, solidariedade e crítica se quisermos ajudar cidadãos e cidadãs a enfrentar essas políticas de flexibilidade, descentralização e automia propugnadas nas esferas trabalhistas.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Letramento Social


Segundo, Street (1984) há duas concepções, a concepção do letramento denominada, modelo autônomo, que pressupõe que há uma maneira de o letramento ser desenvolvido, sendo que sua prática de uso da escrita na sociedade ocultam à concepção de letramento dominante e por muitos pesquisadores é considerado tanto parcial como equivocada.
Nesta concepção a escola está formando robôs prontos para a época do fordismo, para a linha de montagem, para servir a classe dominante e muitas escolas ainda estão presas a esta concepção.
Já na concepção com modelo ideológico as “práticas de letramento, no plural, são social e culturalmente determinadas, e, como tal, os significados específicos que a escrita assume para um grupo social dependem dos contextos e instituições em que ela foi adquirida“.
Nesta concepção a escola estará formando alunos para enfrentar políticas dominantes, descentralização e autonomia propugnadas nas esferas trabalhistas.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

DIVISOR ENTRE OS CIDADÃOS

Nos Fundamentos e Funções da EJA está evidente que
um novo divisor entre cidadãos pode estar em curso, que além da leitura e da escrita é preciso que os alunos tenham acesso a formas de expressão e de linguagem baseadas na micro-eletrônica, ou seja os alunos precisam saber informática, se apoderar das ferramentas e através disso poder concorrer e disputar um emprego. E a Eja está aí para ajudar os alunos que não tiveram acesso a escola ou não puderam concluir seus estudos.

sábado, 12 de setembro de 2009

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O realismo do ensino







Inteligência
A Epistemologia Genética piagetiana busca explicação para a inteligência humana. Em O nascimento da inteligência na criança Piaget define inteligência “como a busca intencional de meios para atingir um fim” (MONTANGERO e MAURICE-NAVILLE, 1998, p.39).
Baseada nesta explicação de Piaget, acredito que, Comênios “o pai da didática” de mais de 300 anos atrás, já estava coberto de razão, quando institui 4 elementos importantes da pedagogia“ e um deles, cito agora, “
o realismo do ensino: A aprendizagem deve começar, segundo Comênio, a partir dos sentidos, da percepção, da experiência do aluno, e não a partir de teorias abstratas. Neste sentido, Comênio acusa as escolas de formarem alunos que normalmente só conseguem repetir nomes e conceitos sem compreenderam do que estão falando. Contra isso, ele propõe que os alunos façam experiências por conta própria e aprendam a partir das
próprias observações e não somente repetindo o que outras pessoas disseram (cap. 18)”.


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Leitura, Escrita e Oralidade como Artefatos Culturais



Ao estudar este texto de Maria Isabel Zen e Iole Faviero Trindade, pude perceber que na escola que trabalho, cometemos as mesmas falhas, ao dizer que “fulano não sabe, isto ou aquilo”, fazemos julgamentos e classificações e nos esquecemos que fazemos parte deste processo. E o que é mais importante precisamos dar voz e vez aos pais e alunos para que eles participem nas decisões da escola.