No sentido mais imediato, a natureza política da alfabetização é um tema fundamental nos primeiros escritos de Freire. Isso é evidente nas descrições vívidas dos movimentos destinados a proporcionar às pessoas do Terceiro Mundo as condições para a crítica e para a ação social, quer para derrubar ditaduras fascistas, quer para utilizar em situações pós-revolucionárias, em que as pessoas estão engajadas no processo de reconstrução nacional. Em qualquer desses casos, a alfabetização torna-se sinal da libertação e da transformação destinadas a desativar a voz colonial e, em seguida, a desenvolver a voz coletiva do sofrimento e da afirmação silenciada sob o terror e a brutalidade de regimes despóticos.
Seguindo estas orientações de Paulo Freire, cabe a nós professores nos engajarmos em despertar o senso crítico em nossos alunos, para que eles se questionem sempre, por que isso, será que isso é assim mesmo, que benefícios isto trará para mim, para o meu próximo, para minha rua, para o meu bairro, para a minha cidade, para o estado, para o meu país, para o nosso planeta...
Um comentário:
Olá, Eliana! A pessoa com autonomia, visão crítica e responsabilidade será transformadora de si e do mundo. E é isso que devemos reforçar e proporcionar aos alunos em suas aprendizagens. Abraço, Anice.
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