Para (BETOLILA; SOARES, 2007) a criança deve entrar no mundo da escrita usando dois “passaportes”: precisa apropriar-se da tecnologia da escrita, pela alfabetização, e precisa identificar os diferentes usos e funções da escrita vivenciando diferentes práticas de leitura e de escrita, pelo processo de letramento. Se lhe é oferecido um dos “passaportes” - se apenas se alfabetiza sem conviver com práticas reais de leitura e de escrita – formará um conceito distorcido e parcial do mundo da escrita; se usa apenas o outro “passaporte” – se apenas, ou sobretudo, é levada ao letramento, sem a apropriação adequada da tecnologia da escrita – saberá para que serve a língua escrita, mas não saberá se servir dela. Assim, para a inserção plena da criança no mundo da escrita, é fundamental que alfabetização e letramento sejam processos simultâneos e indissociáveis.Sendo assim, precisamos preparar nossos planos de aula com vista neste aspecto "fazer com que o aluno conheça os diversos tipos de textos, ricos e variados e depois que o aluno tiver dominado o princípio alfabético com uma progressiva autonomia na identificação de palavras, os dois objetivos poderão então se juntar e se apoiar sobre os mesmos textos e suportes". A professora a partir daí fará de seu aluno, como está evidenciado na revista Nova Escola "Por fim , vale destacar que quando os gêneros são ensinados como instrumento para a compreensão da língua, não importa quantos ou quais você trabalha, desde que o objetivo seja usá-los como um jeito de formar alunos que aprendam a ler e escrever de verdade".
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Olá, Eliana:
Como o "passaporte" é encarado em tua escola? Quais os métodos utilizados para alcançar estes dois passaportes? Chegaste a conversar com os outros profissinais a respeito?
Abraço, Anice.
Postar um comentário